Camila Schulz e Thayse Peiker, da Associação Participativa Recicle Indaial (Apri), usaram o espaço da Tribuna Livre da sessão de quarta-feira (20) para abordar alguns problemas enfrentados pela associação.

O primeiro deles é a separação incorreta dos materiais. Segundo Camila, de todo material coletado mensalmente pela Apri, cerca de 35% são enviados ao aterro sanitário, pois foram separados incorretamente ou estão contaminados. Para ela, “é preciso, por nossa parte e por parte dos municípios consorciados, a conscientização da sociedade, afinal a questão ambiental é um problema de todos.” 

 Outra preocupação da associação é o furto de material deixado pelos moradores para a coleta seletiva. A representante explica que alguns grupos se antecipam aos caminhões da coleta e furtam o material de melhor qualidade, mesmo que eles estejam armazenados no saco de coleta disponibilizado pelo CIMVI (Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí). 

Camila ainda lembra que quem recebe este material furtado também está cometendo uma ilegalidade, pois sonegam tributos. Enquanto isso, a Apri emite nota fiscal para todo material que recicla e vende, contribuindo assim para o desenvolvimento do município. 

Associação Participativa Recicle Indaial (Apri)

Com mais de 60 cooperados, a associação, hoje transformada em uma cooperativa de trabalho de reciclagem, é responsável pela separação e destinação do material reciclável de 11 municípios consorciados ao CIMVI (Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí).