Sintomas, diagnóstico e tratamento para fibromialgia são discutidos na Tribuna Livre
O espaço da tribuna foi ocupado pelo médico Haroldo Garcia Barbosa e pela representante da Anfibro (Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas), Cléia Nascimento.
por Redação 13/05/2022 às 09:54 Atualizado em 13/05/2022 às 09:59

No Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, 12 de maio, a tribuna da Câmara de Indaial foi ocupada pelo médico Haroldo Garcia Barbosa e pela representante da Anfibro (Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas), Cléia Nascimento. Entre os assuntos, eles abordaram os sintomas da doença, a forma de diagnóstico e o tratamento. 

Cléia lembrou que, conforme a Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de quatro milhões de brasileiros sofrem de fibromialgia, síndrome que não tem cura e é caracterizada por dores constantes em todo corpo, alteração no sono, ansiedade, entre outros sintomas. 

O médico, por sua vez, destacou que o diagnóstico é realizado de forma clínica, com alguns critérios já estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Reumatologia. Os sintomas mais relevantes são o quadro de insônia, dor crônica e perda da memória.  “Não existe nenhum exame de sangue ou de imagem que feche o diagnóstico de fibromialgia, ele é extremamente clínico, é pelo o que o paciente diz e pelo exame físico”.   

Em relação ao tratamento da síndrome, Haroldo lamentou que são poucos municípios que o fornecem por completo, uma vez que são utilizados medicamentos de alto custo, como antidepressivos, anticonvulsionantes, e outros para dor, além da fisioterapia.